Perdoem o tamanho do texto. Leiam com carinho e atenção.
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Nos idos do Século 21, a maioria dos servidores do TJ Ba vivem numa situação inacreditável e inaceitável: são vistos e tratados como mera mão-de-obra, prestadores de serviço, funcionários públicos robotizados, aqueles a quem se dá apenas obrigações e deveres. E, infelizmente, esse tratamento nos é dispensado pela cúpula do Tribunal de Justiça da Bahia. Não se paga o servidor para pensar apenas para executar ordens.
Não valorizam o servidor ou reconhecem que temos capacidades e habilidades além de executar tarefas laborais. Não há preocupação em incluir os servidores nas discussões sobre o funcionamento do TJ, como se as decisões da administração não nos envolvesse diretamente. É como se a existência do TJ não fosse da nossa conta. Para cumprir algum papel “democrático”, no máximo chamam a cúpula dos sindicatos pra conversar (isso de 10 anos pra cá), que lá vão falar pelos servidores. Sempre estivemos à margem. Há bem pouco tempo não sabíamos nem mesmo quantos colegas tínhamos!
Assim, em março de 2009, o Tribunal de Justiça da Bahia, completou 400 anos. E é evidente que, dessa situação, muita gente se beneficiou.
Mas eis que um dia os sinais dos novos tempos dão o ar da graça. E uma junção de fatores contribuem para a mudança dessa realidade. Novos juízes e servidores ingressaram na casa, o que trouxe um “sangue novo” para os questionamentos dessa relação da cúpula do TJ com aqueles que fazem a justiça funcionar, de fato, no Estado. Por outro lado, os servidores passaram também a questionar a outra cúpula, a dos sindicatos, a mostrar pra que estão lá e a tomar providências reais para defender e beneficiar a categoria como um todo. Desde então, muita coisa vem sendo exposta. Coisas que talvez alguns (muitos) imaginassem que jamais seriam abertas.
Um bom sinal de que os tempos mudam foi a criação, em 2004, após quase 20 anos de discussão, de um órgão de controle administrativo e financeiro de todos os órgãos do Poder Judiciário, denominado Conselho Nacional de Justiça – CNJ.
“São atribuições do CNJ, entre outras, zelar pela autonomia do Judiciário e pela legalidade dos atos administrativos de seus órgãos, aplicar sanções disciplinares a qualquer magistrado, elaborar relatórios estatísticos de produção e relatórios propondo providências ao Congresso Nacional. Por meio desse órgão externo pode-se combater toda espécie de prática corporativista, nepotista, fisiológica e clientelista dos tribunais e juízes; erradicar as perseguições ideológicas sofridas por magistrados em sua atuação jurisdicional; impedir o "sucateamento" do Judiciário; melhorar o gerenciamento administrativo dos tribunais para que não faltem recursos humanos e materiais para alguns órgãos e abundem para outros; e, ainda, trocar experiências visando o aumento da eficiência e da eficácia da prestação jurisdicional.” (Thiago Bottino, em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6395)
Era a sociedade brasileira cansada de desmandos. Agora vejam, trabalhassem direito as Presidências e as Corregedorias dos Tribunais, que função teria o CNJ?
Logo de cara uma coisa quase “intocável” caiu: o nepotismo. Aqui na Bahia foi um baque. Pros apadrinhados, é claro. Eram tantos!
Logo de cara uma coisa quase “intocável” caiu: o nepotismo. Aqui na Bahia foi um baque. Pros apadrinhados, é claro. Eram tantos!
De lá pra cá, muita coisa continua mudando. E pra melhor! Tudo o que nós queríamos ver, paulatinamente vem acontecendo. E a melhor parte é que estão sendo divulgadas coisas que ansiávamos saber. As cartas estão vindo à mesa. Sempre fomos alijados, agora estamos começando a entender e a ingressar no processo de mudança da gestão do Judiciário. Temos muito o que comemorar!
Mas, à medida que vamos tendo acesso às informações que buscávamos há anos, também passamos por momentos de assombro e de forte decepção e desengano. Quanto apadrinhamento, quantos benefícios espúrios, quanta desigualdade!
O Conselho passou a se ocupar tanto com a infinidade de reclamações e denúncias que recebia que resolveu sair à campo. Decidiu fazer inspeções nos Tribunais de todo o país. Mandaria seus técnicos avaliarem o funcionamento dos TJs in loco. Em 2008 o CNJ desembarca na Bahia. Inspeção número 1. Por quê? Por que a Bahia era o Estado com o maior número de processos encalhados do Brasil! (40% de todos do país...)
Pois bem, chegando aqui, deparou-se com coisas absurdas: REDAS e funcionários de prefeituras (muitas vezes nem funcionários eram, eram contratados pelas prefeituras) no lugar de concursados; dois concursos públicos em andamento, com um número imenso de vagas e um número ínfimo de nomeados (à despeito da falta crônica de servidores); o único Estado brasileiro com cartórios estatais; conciliadores investidos em cargo comissionado (também único exemplo no país); serventias funcionando precariamente, onde se faltava de tudo e uma autarquia – o Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária - gerindo (e emprestando!) o dinheiro do Poder Judiciário. E outras cositas...
O Relatório da Inspeção foi simplesmente bombástico. Resultou na ordem de “extirpar” os REDAS, cessar os convênios com as prefeituras e extinguir o IPRAJ, que foi considerado INCONSTITUCIONAL, uma aberração (após 24 anos de funcionamento...).
Detalhe, era a primeira vez que muita coisa acontecia por aqui. Tantos questionamentos de uma vez, tanta exigência de respostas. O CNJ tem essa prerrogativa, a presidência tinha que se curvar. O rei estava nu.
De lá para cá, outras duas medidas do CNJ vieram para botar ainda mais lenha na fogueira: a edição das Resoluções 088 e 102/2009. A primeira trata de carga horária e cargos comissionados e a segunda trata da implantação da transparência no Judiciário de todo o Brasil. Todas as duas tiveram grande impacto na Bahia. Da primeira, resultou, assim como no caso do nepotismo, em corte imediato de apadrinhados: alguns cargos extintos e 180 conciliadores demitidos. Eram pessoas escolhidas para os cargos. Menos uma brecha para apadrinhamentos. Da segunda, resultou a publicação de várias informações que sonhávamos ter acesso! Principalmente em relação aos gastos do Tribunal com pessoal.
Qual não foi o nosso susto ao nos depararmos com a folha de pagamento do TJ Ba? Supervisor recebendo R$ 52.000,00, Economista e Engenheiro recebendo R$ 32.000,00, Jornalista recebendo R$ 28.000,00, Técnico recebendo 22.000,00! Enquanto o “resto” esperando um Plano de Cargos e Salários fatiado em 7 anos e pra não chegar nem perto dos supersalários!
A sociedade também se assustou. Tantos foram os jornais que deram destaque a essa situação. E os servidores que já estavam atentos, resolveram entrar de vez na briga! Percebemos que, na verdade fomos engolidos. O TJ Ba se utilizou da falta de transparência para criar coisas que só prejudicaria a maioria e beneficiaria uma minoria escolhida por ele. E na sanha de ver sua vontade não ser questionada, ele vem prejudicando os servidores com corte de auxílios e outros benefícios justos, conquistados há tempos. E há tempos já não recebemos nada porque nos foi dito que o TJ não tinha como, já que havia ultrapassado o Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mudamos de Presidência e vislumbrávamos um quadro melhor. Até agora, só sonho. E teve sindicato dando adeus desaforado à Silvia Zarif, que foi acusada de obedecer demais ao CNJ... Agora reflitam, pra que oferecer resistência às ações do CNJ? Só quer isso quem tem interesse que a situação continue do jeito que estava (está)! É o mínimo que podemos concluir! Expor o real estado das coisas é quebrar um circuito que funciona (e bem!) há séculos! Na base do apadrinhamento e da troca de favores, uns poucos se beneficiam e a maioria fica sem nada.
É certo uma pessoa que está investida num cargo comissionado, receber adicional de função, um plus no seu salário que o elevará em 150%? É muito imoral, não? Tem gente que ganha R$ 6.300,00 de comissão do cargo, mais R$ 9.450,00 referente à 150% de AF! Somando tudo dá R$ 15.750,00!!! Só porque um amigo ou um parente quis! Não dá para imaginar que essa pessoa execute um trabalho tão especializado que o valor da comissão do seu cargo não pague a atividade realizada (que, diga-se de passagem, já é muito!). Quanto ganha um juiz? Um delegado da Polícia Federal? Um analista da Receita Federal? Um procurador federal? Um sortudo desses, sem ter passado por nenhum penoso concurso de provas e títulos, ganha um salário comparável aos das funções citadas acima.
É mais plausível analisarmos que benefícios como esse, que o TJ insiste em NÃO reavaliar, é que oneram a folha e causam todo o estrago que estamos vendo agora e não nós, simples servidores, com salário minguado e sem ter respeitados nem mesmo os aumentos previstos em lei!
Diante de todas essas questões, que começaram a ser expostas com a primeira visita do CNJ e as medidas posteriores, o Conselho retornou à Bahia em 2010 para verificar se suas determinações foram cumpridas. As que o TJ não pôde protelar foram cumpridas. Mas a maioria não. E tudo isso consta do Relatório de Retorno de Inspeção, publicado no dia 12 de março. Sugerimos leitura acurada do documento. Além de constatar desobediência, foram apontados outros 30 problemas que o TJ Ba teria que dar conta. E a mais grave determinação: demissão imediata dos 400 REDAS que ainda estão no Tribunal. Tudo isso também foi bastante divulgado na mídia.
No entanto, nesta nova inspeção, o CNJ verificou os problemas e se ateve à questão do Limite Prudencial da LRF. Vale lembrar que ultrapassado o limite, o Judiciário pode provocar problemas ao Estado se não baixar seus gastos. O Conselho não quer ver isso acontecer e logicamente lembrou ao Tribunal o que pode ser feito para que isso não ocorra. Tudo está descrito nos Art. 22 e 23 a LRF. É o que tá na lei. A lei que gostam tanto de se referir, como se fosse um chicote a nos castigar. Porém, até o TJ fazer tudo o que determina a lei, são outros quinhentos. Inclusive, quando é para nos beneficiar pouco se obedece leis e acham que agora vão nos prejudicar facilmente?
Diante desse cenário, os sindicatos publicaram ontem um boletim chamado “ALERTA MÁXIMO”. E é diante dessa análise que perguntamos: foi alerta máximo ou terrorismo?
Diante desse cenário, os sindicatos publicaram ontem um boletim chamado “ALERTA MÁXIMO”. E é diante dessa análise que perguntamos: foi alerta máximo ou terrorismo?
Por terem desobedecido a uma deliberação da assembléia, reunida no dia 26/02, sobre a realização de nova assembléia no dia 09/04, foram duramente questionados nas últimas semanas. Sem qualquer satisfação, remarcaram a assembléia pro dia 16/04 e logo depois cancelaram sem a mínima explicação.
Agora marcam uma assembléia às pressas pro dia 20/04, e noticiam coisas que já sabem há muito tempo como se tivessem acabado de saber!
Mais uma vez, sugerimos que leiam o relatório de retorno da inspeção. Lá o CNJ dá prazos de 15 a 30 dias para o TJ responder aos questionamentos feitos. O prazo acabou de findar-se e soubemos então que o Conselho mais uma vez virá à Bahia para cobrar respostas. Porque temos que temer a visita?
Outra pergunta: qual a intenção dos sindicatos em imputar ao CNJ a responsabilidade de prejudicar a categoria quando muitas de suas ações tem nos ajudado? E só o CNJ tem nos valido! Tá estampado no boletim: “medidas sugeridas pelo CNJ ameaçam servidores com demissões”. Não é o CNJ que nos ameaça, ele apenas está cumprindo o seu papel de zelo, é o TJ Ba se não resolver sua situação! Ou resolve e abre mão dos benefícios dados a um grupo ou penaliza os servidores, o funcionamento do Judiciário no Estado e a população. O “alerta máximo” é uma distorção do relatório citado. A situação não está boa, nem um pouco, mas o TJ Ba tem como resolver e evitar catástrofes! O Tribunal de Justiça da Bahia prega SUUM CUIQUE TRIBUERE, mas reluta em dar a cada um o que é seu.
A LRF tem sido desculpa para muita coisa e também arma para amendrontar os servidores. Através da boataria vem se divulgando que os servidores em estágio probatório serão demitidos. A lei fala que para chegar a demitir funcionários de carreira, antes é preciso demitir temporários e cargos comissionados. E antes disso tudo, uma série de medidas devem ser tomadas. No caso do TJ Ba, a desoneração que conseguiríamos só com o corte os AF’s, que foram concedidos de maneira ilegal e imoral, já seria suficiente para que não se precisasse lançar mão de medidas extremas, como a que se vem divulgando. Fala-se de uma economia na ordem de 100.000.000,00 anuais!
Apesar do "risco" em que supostamente todos se encontram hoje, esse é um momento crucial para conseguir verdadeiras mudanças. O problema é que nunca se viu uma mobilização independente de servidores como a que estamos assistindo atualmente. Nunca os sindicatos foram tão questionados. Hoje temos vários grupos defendendo seus pontos de vista e colegas individualmente tem usado da arma que mais tem nos valido ultimamente: o CNJ. Aquele que foi o grande provocador de todo esse rebuliço, também é o responsável direto pela nossa mobilização. Estamos sendo aviltados, enganados e humilhados há anos e agora que nos demos conta disso, estão querendo frear nossos ímpetos, nossa indignação.
Numa simples pesquisa no site do CNJ, qualquer um pode ver quem tem levado as questões mais graves do TJ Ba ao conhecimento do Conselho.
Estamos questionando o fato do TJ não obedecer as determinações do CNJ; os atos secretos do TJ Ba como a concessão do Adicional de Função, o grande responsável pelas discrepâncias salariais e pelo TJ ter desobedecido a LRF; os projetos de lei propostos pelo TJ Ba, em tramitação na Assembléia Legislativa, que só oneram ainda mais a folha; os “Cliente C”, que também oneram a folha e o fato do TJ Ba só buscar soluções para os seus problemas massacrando os servidores e sem de fato dar conta dos seus problemas.
Porém, nossos êxitos são barrados por uma simples questão: ainda estamos perdendo tempo brigando com os sindicatos e não com os patrões que são os que realmente tomam as decisões!
Tá na hora de arrumar a casa. É a hora da categoria não se amedrontar ou recuar e tratar de cobrar. É preciso ser crítico na medida necessária! Não somos massa de manobra e o tratamento dispensado aos servidores tem que mudar!
Tá na hora de arrumar a casa. É a hora da categoria não se amedrontar ou recuar e tratar de cobrar. É preciso ser crítico na medida necessária! Não somos massa de manobra e o tratamento dispensado aos servidores tem que mudar!
VAMOS UNIDOS À ASSEMBLÉIA DE TERÇA-FEIRA OUVIR AS EXPLICAÇÕES, POIS TEMOS MUITO A QUESTIONAR!
Lendo o texto nos reportamos a valores tais como responsabilidade, compromisso e ética. Ai fica a pergunta: é culpa do CNJ o que esta acontecento atualmente com a justiça baiana? Não, não é senhoras e senhores. Cobremos a responsabilidade do que ora se desenha aos gestores do TJ, que por anos simplesmente se encastelaram numa verdadeira farra de privilégios com o dinheiro público à poucos apadrinhados, em quanto a maioria dos seus servidores passavam todo tipo de necessidades e privações. Não nos convidaram para esta festa "pobre" e agora temtam nos convencer (servidores) a pagar a conta da mesma. A literatura nos ensina que de momentos de grande crise, catástrofes etc.., geralmente temos a chance de afundar de vez ou de resurgir grandiosos, altivos e mais forte. Por isso, SERVIDORES DO TJ não despediçemos a oportunidade, vamos todos unidos a assembléia e gritemos, berremos se preciso for, que não aceitaremos pagar a conta desta panacéia. Digamos a Presidente que em vez de cortar conquistas de todos os servidores, corte o famigerado adicional de função que tanto semeia a discordia e a desigualdade em nossa categoria. A hora é essa companheiro. Vamos a luta!!!
ResponderExcluirPrezado(s) colega(s):
ResponderExcluirOs Srs. foram muito felizes ao redigirem este texto. Estou de fato muito amedrontado, pois além de estar sem saber se estou sendo manobrado, estou preocupado por ainda ter ouvido falar que o TJ quer anular os dois últimos concursos, alegando que não houve previsão orçamentária para a realização, tornando-os irregulares (pasmem). Pergunto: Até que ponto é verdade o que o sinpojud informa ? Como saber qual foi a fonte de informações deles ? Oficial ? Especulação ? É, a coisa está muito complicada e com certeza está tirando meu sono. Imagine-só, que eu como multiplicador do Integrar, otimista que estava, vendo tudo ir por água abaixo, vendo possibilidades reais de ter que "pagar para trabalhar", pois, além de ouvir dizerem que aos multiplicadores não serão pagas diárias nos deslocamentos às outras comarcas, cobram-nos resultados... Assim não dá ! sidneyvalenca@hotmail.com
UMA PERGUNTA:SE COMO REZA A EMENDA CONSTITUCIONAL 19/98, ART. 33, OS "NÃO ESTÁVEIS" SÃO AQUELES QUE ESTÃO NA ADIMINISTRAÇÃO PÚBLICA, MESMO LEGALMENTE, MAS SEM ESTABILIDADE (OS QUE JÁ TRABALHAVAM HÁ CINCO ANOS ANTES DA CONSTITUIÇÃO DE 88, OU SEJA, OUTUBRO DE 1983) OS QUAIS NÃO FIZERAM CONCURSO, E SABE-SE TAMBÉM QUE EXISTEM OUTROS SERVIDORES NO TJ/BA SEM CONCURSO MESMO APÓS ESSA DATA. SERÁ QUE ALGUÉM TEM IDÉIA DO NÚMERO REAL QUE SE ENCONTRA NESSA SITUAÇÃO? CREIO EU, QUE DEVE SER MUITO SÉRIO ISSO. ENTÃO, SERIAM ESSES OS POSSIVEIS EXONERADOS ANTES DOS SERVIDORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO(OS QUE SE SUBMETERAM A CONCURSO NO TJ), SEM DÚVIDA.
ResponderExcluirPRESISA-SE DAR "ALERTA MÁXIMO" A ESSA ORDEM DE OBSERVAÇÃO LEGAL.
Parabéns pelo excelente e lúcido texto!!!!
ResponderExcluirVamos nos unir contra o terrorismo implantado pelo TJ e pelos sindicatos. Vamos provar que não somos acéfalos, como pensam muitos...
"Um mais um é sempre mais que dois"
Certamente esse é um momento crucial da história do TJ baiano. Nunca se imaginou suas mazelas escancaradas dessa forma. Décadas de desmandos....que atingiram sobremaneira todos nós servidores e a sociedade como um todo, vez que a prestação jurisdicional deficitária. A nós agora cabe acompanhar de perto todo esse processo. Somos parte dessa engrenagem e não podemos pertimitir que sejamos mais uma vez alijados do processo. Não podemos entregar nossos destinos nas mãos de quem até agora tem legislado em causa própria. Não somos alienados, sabemos da nossa importância e do quanto esse momento é fundamental em nossa vida profissional e pessoal. O mínimo que todos devem fazer agora é buscar a informação correta...para, dessa forma, analisar criticamente a atual conjuntura e influir de forma efetiva nos desdobramentos do processo. É preciso conhecer e saber que de nosso posicionamento podem vir grandes mudanças. Não deixemos que o comodimo nos impeça de participar desse processo!
ResponderExcluirTexto irretocável companheiro, parabéns! Poucos magistrados escrevem com tamanha propriedade. Tê-lo nos quadros do TJBA é um luxo para o órgão. Pena que em lugar de se orgulhar e investir, eles coibem, punem, massacram, cortam a cabeça...
ResponderExcluirAcredito que este "alerta máximo" tenta tirar nossa atenção para as ações do CNJ. Acredito que este "acordar do sono profundo" neste momento tem muito a ver com a movimentação do pedido de providências no último dia 14 em que o Conselheiro pediu para ser incluso na nota técnica todas as outras irregularidades salariais existentes bem como para informar sobre os demais pedidos de controle quanto a atuação do TJBA em andamento no Conselho. Lembremos que o corte dos comissionados é MÍNIMO de 20%. O pedido de providências em movimento no CNJ é a nossa salvação. O CNJ é a nossa salvação. Tem muita gente no sindicato sendo beneficiada com a nebulosidade do TJBA. Agora querem dizer que o CNJ é o vilão de toda a história. O dinheiro não foi gasto com funcionários, pelo menos de forma regular não foi - locupletamento ilícito - devem sim devolver o valor pago indevidamente. Só não ver quem não quer. O CNJ está investigando IRREGULARIODADES, ILICITUDES nestes pagamentos e foram esses pagamentos que fizeram estourar os limites da LRF. Seria muito bom se um levante de pessoas fizessem como o RUY e se habilitassem no pedido de providências como interessados! Procurar o Chefe do Ministério Públicpo do Estado e cobrar atuação mais enérgica também é uma pressã0o muito importante para que os manda chuvas lá de cima resolvam tirar do baile os penetras e os apadrinhados e que dixem de pagar "caixinhas" de 22 mil 17 mil 52 mil a torto e a direita!
ResponderExcluirInicialmente, quero parabenizar o autor deste magnífico texto e dizer que há muito espero por questões e debates deste nível acerca da antiga e atual situação do TJ-BA. É uma grande verdade quando se diz: "UMA AÇÃO CORRESPONDE SEMPRE A UMA REAÇÃO", desta forma, os servidores tem a capacidade de demonstrar qual o grau de sua REAÇÃO diante dos graves acontecimentos que os atingem ou atingirão. Por isso, a hora é agora e talvez não teremos um momento tão oportuno como este em face do enorme grau de indignação por parte de toda a categoria.
ResponderExcluirTemos uma oportunidade única de discutir coisas que jamais nos permitiram falar. A situação é grave, mas somos parte da engrenagem e não os culpados. O TJ BA tem como resolver os problemas, arrumar a casa, é só cortar os privilégios de seus apadrinhados. NÃO DEVEMOS TER MEDO. Estou em estágio probatório e não temo ser exonerada.
ResponderExcluirMas temos que ficar vigilantes! Esse texto é mto claro neste aspecto! É de análises como essa que a categoria precisa, pra acalmar os ânimos e entender que temos uma escolha só: permanecer unidos! Parabéns aos idealizadores desse blog, ele é um verdadeiro contraponto aos sites dos sindicatos. VAMOS TODOS À ASSEMBLÉIA!
parabéns pelo belissimo texto de esclarecimento,só temos que sermos unidos mesmo.
ResponderExcluirevanda
comarca de carinhanha/Ba
Essa menina - Diana - Junto com Ruy e Thiago e tantos outros, é um orgulho pra esse TJ e a todos os Servidores!
ResponderExcluirParabéns pelo texto! Ao tempo que Dona Zeze tenta menosprezar "os novatos", toda a categoria é presenteada com textos como esse e atitudes como na Assembléia de ontem!
Vamos mostrar a todos que nós - os novatos - somos capazes de levar esse TJ/BA ao Caminho de Uma Nova Era!
Contem comigo no que precisar!
Vamos nos mobilizar e articular para a próxima Assembléia, e com essa notícia do aumento dos magistrados, muita coisa deve acontecer!
Até mais!