Com o objetivo de esclarecer à sociedade baiana sobre fatos e versões envolvendo o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, e as medidas urgentes adotadas pela atual gestão ao assumir o comando da mais alta corte da Justiça no Estado, vimos a público afirmar o seguinte:
1) Existem, de fato, distorções na composição salarial de cargos do quadro de servidores do TJ. O Tribunal, além disso, ultrapassou o limite prudencial de gastos com o funcionalismo, fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Tal quadro, amplamente explicitado no noticiário, exigiu medidas de saneamento, tomadas pela nova gestão, com o conhecimento e o respaldo do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, órgão de controle administrativo e financeiro do sistema judiciário no País;
2) Diante do quadro agravado pelo descumprimento da LRF, o Tribunal evitou recorrer a medidas traumáticas, como corte de pessoal, e decidiu, com o Decreto 152/2010, concentrar o esforço de saneamento na supressão de vantagens indevidas e outros excessos encontrados na folha de pagamento, de resto já apontados pelo CNJ. Nesse sentido, o decreto pôs fim à ilegalidade do chamado “efeito cascata” que possibilitava a sobreposição de vantagens, suspendeu o pagamento de parcela percebida a título de Adicional de Função, bem como da gratificação de eficiência, até ser regulamentada, com critérios objetivos, para avaliação pelo mérito;
3) Vale ressaltar que essas distorções salariais alcançam uma parcela minoritária do Judiciário baiano. Outro esclarecimento necessário diz respeito ao valor dos salários pagos: embora tenham sido encontradas situações pontuais em que as remunerações nominais chegam a cifras excessivas nos contracheques dos servidores, ninguém recebe acima do teto de R$ 22 mil brutos, havendo estorno automático do excedente, sem contar os descontos legais relativos a Imposto de Renda e Previdência. O valor efetivamente pago, ainda assim, ultrapassa a média na maior parte dos casos, o que está na raiz das medidas adotadas recentemente;
3) Vale ressaltar que essas distorções salariais alcançam uma parcela minoritária do Judiciário baiano. Outro esclarecimento necessário diz respeito ao valor dos salários pagos: embora tenham sido encontradas situações pontuais em que as remunerações nominais chegam a cifras excessivas nos contracheques dos servidores, ninguém recebe acima do teto de R$ 22 mil brutos, havendo estorno automático do excedente, sem contar os descontos legais relativos a Imposto de Renda e Previdência. O valor efetivamente pago, ainda assim, ultrapassa a média na maior parte dos casos, o que está na raiz das medidas adotadas recentemente;
4) Afirmamos que as medidas anunciadas em nada se associam à recente aprovação de reajuste do subsídio dos magistrados, que não será implementado até que os gastos com pessoal se adequem aos limites estabelecidos pela LRF;
5) Enfatizamos, por outro lado, que a decisão faz justiça à maioria dos servidores do Judiciário baiano, cujos vencimentos estão dentro da média da categoria. Com relação ao conjunto destes servidores, a nova gestão reafirma o compromisso de, restaurado o equilíbrio das contas do TJ, trabalhar pelas melhorias do quadro salarial a partir da negociação franca e transparente. Este diálogo, entretanto, só será possível com o restabelecimento do clima de confiança entre a direção do Tribunal e o seu funcionalismo, o que pressupõe o retorno às atividades com o fim de uma greve motivada por avaliações apressadas e mal-entendidos;
6) Temos certeza, por fim, de que este momento difícil, que suscita decisões igualmente difíceis, é fundamental para restaurar em sua inteira dimensão o papel do Judiciário baiano como protagonista do processo de amadurecimento democrático do Estado. Vamos fazer isso com o apoio dos desembargadores e juízes, da Associação dos Magistrados da Bahia, dos nossos servidores e da sociedade baiana.
Salvador, 13 de maio de 2010.
Desembargadora Telma Britto, presidente.
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1) É bom começar admitindo os erros né? O detalhe é que as soluções encontradas não são coerentes, nem justas. Isso o CNJ sabe mesmo. Mas respaldar tá difícil...
2) O TJ não precisará jamais chegar à medidas traumáticas. É só cortar o que deve cortar e o que o CNJ indicou na Nota Técnica da SCI-CNJ. "Suprimir" a GEE nunca saneará o problema até porque não é essa a gratificação indevida que arrasa as contas do TJ.
3) Parcela minoritária de servidores (menos de 5%) consome mais de 10% da folha de pagamento do TJ. E infelizmente a cúpula do TJ insiste em ignorar isso.
4) É bom que os juízes saibam que ganharam e não levaram pois a farra dos adicionais impede também amjoração do salário deles.
5) Tudo que está faltando é justiça. E como se pode dialogar quando existe alguém que deseja um monólogo? A criatura se fecha, se encastela, nos agride e ainda pede franqueza? Tá tão perdida assim que não percebe suas contradições? Gostaríamos de confiar na cúpula do TJ, mas é tão difícil... Essa relação deve ser uma via de mão dupla!
6) O momento é realmente difícil, um caos. A literatura nos ensina que do caos ou afundamos de uma vez ou ressurgimos. Esperamos ir ao fundo do poço e ressurcitar melhores! E o TJ Ba não pode nos alijar, excluir a nossa participação neste processo. Estamos mostrando que essa possibilidade definitivamente não existe.
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1) É bom começar admitindo os erros né? O detalhe é que as soluções encontradas não são coerentes, nem justas. Isso o CNJ sabe mesmo. Mas respaldar tá difícil...
2) O TJ não precisará jamais chegar à medidas traumáticas. É só cortar o que deve cortar e o que o CNJ indicou na Nota Técnica da SCI-CNJ. "Suprimir" a GEE nunca saneará o problema até porque não é essa a gratificação indevida que arrasa as contas do TJ.
3) Parcela minoritária de servidores (menos de 5%) consome mais de 10% da folha de pagamento do TJ. E infelizmente a cúpula do TJ insiste em ignorar isso.
4) É bom que os juízes saibam que ganharam e não levaram pois a farra dos adicionais impede também amjoração do salário deles.
5) Tudo que está faltando é justiça. E como se pode dialogar quando existe alguém que deseja um monólogo? A criatura se fecha, se encastela, nos agride e ainda pede franqueza? Tá tão perdida assim que não percebe suas contradições? Gostaríamos de confiar na cúpula do TJ, mas é tão difícil... Essa relação deve ser uma via de mão dupla!
6) O momento é realmente difícil, um caos. A literatura nos ensina que do caos ou afundamos de uma vez ou ressurgimos. Esperamos ir ao fundo do poço e ressurcitar melhores! E o TJ Ba não pode nos alijar, excluir a nossa participação neste processo. Estamos mostrando que essa possibilidade definitivamente não existe.
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A finalidade desta nota, é clara:enfraquecer o movimento grevista.Não devemos nos deixar levar por súbita simpatia pela classe.Ontem foi desprezo, hoje arrependimento...Amanhã mais adicionais e cargos comissionados... Força!!!!Brasília na terça...
ResponderExcluirAlguém confia nos critérios objetivos do TJ-BA para concessão da GEE?
ResponderExcluirIrá acontecer a mesma coisa que o adicional de função: só os apadrinhados receberão.
Diante da postura da Presidente em ir a Brasilia, defender o Adicional de Função como restabelecer confiança?. Aliás, de minha parte, nunca houve
Vocês já pararam para pensar que existe não apadrinhado recebendo adicional ??? Que existe adiconal sendo pago para trabalhos especializados e gente que se dedica muito ao TJBA ???? Defendo qualquer movimento de melhoria. Somos colegas ! O discurso de que só apadrinhados recebem adiconal e que o corte de adionais é a solução da folha de pagamnto do TJ é uma mentira.
ResponderExcluirque vergonha a nossa justiça, refém do governo do estado, pois os redas parece que quase em sua totalidade, vem da troca de favores, junto ao tribunal, sem falar da imoralidade do adicional de função, que só os apadrinhados, recebem, a exemplo da mulher de um grande reporter/comentarista baiano. que DÉUS nos proteja.
ResponderExcluirALERTA AOS COLEGAS, AMANHÃ, 18/05 AS PRESIDENTES DOS SINDICATOS, TERÃO AUDIÊNCIA COM A PRESIDENTE ÀS 14:00 HORAS, OS COLEGAS QUE SÃO CONTRA OS ADICIONAIS DE FUNÇÃO,ESTEJAM PRESENTES, NÃO DEIXEM APENAS AS PRESIDENTES DOS SINDICATOS PARTICIPAREM SENÃO ESTAMOS FERRADOS, POIS UMA DELAS FAZ PARTE DOS SUPER-SALÁRIOS, POIS RECEBE O TAL ADICIONAL DE FUNÇÃO, QUE POR SINAL DISSE QUE MOSTRARIA SEU CONTRA CHEQUE, NO SITE E ATÉ HOJE NÃO APRESENTOU, VAMOS LÁ COMPANHEIROS. À REUNIÃO.
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