segunda-feira, 26 de abril de 2010

SÓ UNIDOS CHEGAREMOS LÁ!



Encontramos esse texto no grupo dos Juizados Especiais no google. Com a devida anuência do autor, reproduzimos:


O cônscio romano Gaius Julius Caesar*, segundo a lenda, pautado também na história, que ao voltar para Roma com seus exércitos da Gália depois de ter triunfado heroicamente sobre os inimigos, proferiu a seguinte frase latina: "alea jacta est", ou seja, "a sorte está lançada".
De tal modo, jogamos também os dados e mais do que nunca lançamos a sorte. Semelhantemente ao povo romano, estamos num momento privilégiado da história do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, tanto pelas ameaças que sondam nossas cabeças, como pela mobilização do "proletariado" em favor da justiça e dos direitos.

Mais uma vez, a união dos trabalhadores torna-se fundamental na conquista de muitas vitórias. Não sabemos se o triunfo virá de imediato ou de forma mais moderada, contudo, acredito que de maneira definitiva, pois um novo pensamento está surgindo e antagônico ao modelo vigente. Este pensamento prima pela transparência dos fatos, também que haja participação ativa de todos os servidores na decisões, onde cada um tem a sua parcela de contribuição. Enquanto alguns são administradores, outros são bons líderes, usam da diplomacia e também de medidas severas, caso necessário. Instruídos, intelectuais orgânicos, conforme define Gramsci.

Estou falando dos "Comedores de Filé", pois o momento é deles, chegaram para fazer a diferença e atuar de forma agressiva e necessária. A nova ordem veio para incomodar, desestabilizar as estruturas que estavam convictas da permanência na tomada das decisões. Agora meus amigos, os que viviam nos porões emergiram-se para a superfície e os gritos roucos de suas vozes eclodirão. O interessante é que cada servidor tem sua importância, não existem reis, nem deuses. Nenhum questionamento ficará sem respostas e cada ato será publicado para que se torne legítimo.

Agora, quem são os "Comedores de Filé"?
A resposta é simples e objetiva: todos os servidores, exceto os "Comedores de Caviar".

Não concluirei este texto, prefiro deixá-lo em aberto para reflexões dos caríssimos companheiros.



AUTOR: Eliel Santos - Digitador - Teixeira de Freitas

2 comentários:

  1. Transcrevo aos colegas um pequeno trecho do livro "A Luta pelo Direito", de Ihering, para reflexão. Parece-me que traduz exatamente a situação pela qual passamos e as atitudes que devem ser tomadas:

    "A idéia do direito encerra uma antítese que se origina nesta idéia, da qual jamais se pode, absolutamente, separar: a luta e a paz; a paz é o termo
    do direito, a luta é o meio de obtê-lo.

    Poder-se-á objetar que a luta e a discórdia são precisamente o que o direito se propõe evitar, porquanto semelhante estado de coisas implica uma perturbação, uma negação da ordem legal, e não uma condição ecessária da sua existência.
    A objeção seria procedente se se tratasse da luta da injustiça contra o direito; ao contrário, trata-se aqui da luta do direito contra a injustiça. Se, neste caso, o direito não lutasse, isto é, se não resistisse vigorosamente contra ela, renegar-se-ia a si mesmo.
    Esta luta perdurará tanto como o mundo, porque o direito terá de precaver-se sempre contra os ataques da injustiça.
    A luta não é, pois, um elemento estranho ao direito, mas sim uma parte integrante de sua natureza e uma condição de sua idéia.
    Todo direito no mundo foi adquirido pela luta; esses princípios de direito que estão hoje em vigor foi indispensável impô-los pela luta àqueles que não os aceitavam; assim, todo o direito, tanto o de um povo, como o de um indivíduo, pressupõe que estão o indivíduo e o povo dispostos a defendê-lo.
    O direito não é uma idéia lógica, porém idéia de força; é a razão porque a justiça, que sustenta em uma das mãos a balança em que pesa o direito, empunha na outra a espada que serve para fazê-lo valer.
    A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é o direito impotente; completam-se mutuamente: e, na realidade, o direito só reina quando a força dispendida pela justiça para empunhar a espada corresponde à habilidade que emprega em manejar a balança".

    LUTEMOS COLEGAS! É HORA DE FAZER HISTÓRIA, DE FAZER VALER OS NOSSOS DIREITOS EM UM SISTEMA MARCADO PELAS INJUSTIÇAS.VAMOS RESPONDER A ESSES SINDICATOS QUE EM NADA REPRESENTAM A CLASSE.
    GREVE JÁ!!!!

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  2. TRANSPARÊNCIA NA NATUREZA E NAS RELAÇÕES

    Por conta da transparência, a incidência de sol na terra e a incidência de sol no mar
    exercem influências distintas na biosfera.
    Por ser um meio transparente, o mar abriga uma grande diversidade biológica.
    Por ser um meio opaco, o subsolo abriga um número limitado de espécies.
    Fazendo-se uma analogia entre a natureza e a vida em sociedade,
    podemos tecer o seguinte juízo:
    Assim como a transparência da água viabiliza a biodiversidade marítima,
    a transparência nas relações sociais viabiliza e orienta a vida em sociedade
    O sol aquece o mar e também aquece a areia da praia.
    O mar é aquecido lentamente, e os raios do sol podem penetrar suavemente
    desde sua superfície, até certa profundidade.
    Devido a sua transparência, no fundo do mar existe luz e calor.
    E conseqüentemente, lá existe vida em abundância.

    Na areia, os raios do sol não podem penetrar.
    Como a areia não é transparente a luz não penetra nas camadas além da superfície.
    Assim, o sol aquece intensamente apenas sua superfície.
    Por isso, nas camadas mais profundas da areia, reinam a frieza e a obscuridade.
    E, em conseqüência disso, lá a vida é mais rarefeita.

    Caros Servidores, Sejamos transparentes para que todos tenham vida plenamente.


    14/04/10

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