O Sítio Bahia Notícias do jornalista Samuel Celestino está promovendo uma enquete sobre a nossa greve.
A dimensão das nossas reinvidicações, quando se pretende um objetivo muito maior do que travar uma guerrinha financeira com o TJ, é algo que deve ser aclamado pela imprensa do nosso Estado. A MORALIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO BAIANO deve ser de interesse de todos os segmentos da nossa sociedade. Todos se beneficiariam. Ver a justiça acontecer é algo emocionante e perpétuo!
Quando se desconhece ou não se considera a necessidade imperiosa de se ter justiça, moralidade e transparência, principalmente com o que é público, se produz aberrações, falácias. NÃO ESTAMOS FAZENDO GREVE PARA TER SUPERSALÁRIO NÃO! Não concordamos com o que é ilegal e imoral! Nós estamos tentando evitar que os equívocos do TJ Ba continuem prejudicando a própria Instituição, a maioria dos seus servidores e a população e quem finge que não entende o que é isso, induz as pessoas ao erro.
Para nós essa enquete tende a jogar a população contra os servidores, como se fóssemos os responsáveis pelas mazelas do judiciário baiano que estão sendo expostas.
Há que se valorizar aqueles que, mesmo com uma estrutura precária, faz de um tudo para bem servir a população e com orgulho.
A pergunta da enquete é tendenciosa e as respostas... Lamentável.
O jornalista responsável pelo site não deve ter os mesmos interesses que nós, afinal, sua digníssima é servidora do Judiciário, recebe adicional de função e no mês de fevereiro recebeu a quantia de 32 mil reais... Será que ela aderiu à greve?
ResponderExcluirNa verdade achei pertinente essa enquete porque ela reflete realmente o senso comum. E o senso comum é o que reflete as opiniões de quem não está por dentro do TJ-BA.
ResponderExcluirSe liguem! Perguntem às pessoas desconhecidas na rua, na padaria, nos bares, em frente ao forum..o que elas acham dessa greve. As opiniões se dividem mais ou menos entre essas opções colocadas na enquete. Como é que eu sei disso? Porque eu mesma pergunto, e na maioria das vezes introduzo o assunto sem me identificar como servidora, apenas como meio de encompridar prosa. Sai cada coisa...
Estive pensando esses dias na dificuldade que é aproximar o público da nossa realidade, pois os esteriótipos são muitos e tendem a ser os mais pejorativos possíveis...e se quer saber eu os entendo perfeitamente, porque antes de ser servidora sou cidadã, e também já fui muito mal atendida em cartórios, e coisa pior. Então pra maioria desse público, infelizmente, tudo que se refere ao TJ está cercado de descrédito. Vai ser duro desmistificar tanta coisa, ainda mais sem o interesse dos próprios magistrados e desembargadores; e que me perdoem as exceções, mas eles sabem do que estou falando...
continuando acima...é duro ouvir piadinhas do tipo "aí hein! Tá nadando em dinheiro!", "vc é servidora do TJ??? ah! Tá de boa então, não faz nada e ganha rios de dinheiro!".
ResponderExcluirpoxa...ouvir coisas assim dá um desânimo, mesmo em tom de piada! No cartório onde trabalho, trabalho pra caramba com meus colegas, não somos reconhecidos pelo que fazemos no dia a dia, e nosso salário deve ser mais ou menos o que os altos comicionados gastam em papel higiênico...%¨$###@@#$$
A MORALIZAÇÃO É MUITO SUBJETIVA E AO MEU VER POR SI SÓ NÃO JUSTIFICARIA A GREVE, PORÉM SE A GREVE FOR FUNDADA NO CUMPRIMENTO DA NOTA TECNICA DO CNJ E VINDO A REBOQUE TODO O PROCESSO DE MORALIZAÇÃO, ACREDITO QUE A GREVE É O EXPEDIENTE PARA A BUSCA DAS SOLUÇÕES E A REVIRAVOLTA PARA UM JUDICÁRIO MELHOR NO ESTADO.
ResponderExcluirNós vamos acabar com isso desanimada do papel higiênico, dessa vez não vamos ceder; dessa vez mostramos que temos algum valor ou então confessamos logo que somos apenas ratos escravos
ResponderExcluirÉ duro ver voces tratarem o adicional de função como IMORAL. Não sou APADRINHADO. Tive adicional de função oferecido pela administração para TRABALHAR em dois turnos. EM QUE MUNDO ESTAMOS para colegas saírem chutando as pessoas????Encorporei depois de DEZ ANOS. DEZ ANOS, galera ! pois, com as mudanças de chefia, e sem padrinho, acabava perdendo o adicional e reavendo mais adiante para de novo atender a chamados tipo "vamos contribuir com o Judiciário". Acreditei nas regras de lei estadual e investi no trabalho para merecer o que tive. Ou melhor, RALEI MUITO. Fiz minhas opções com base na lei e agora sou tratado como ladrão! Que absurdo! Por outro lado, tenho consciência que do jeito que está não dá para continuar. Não tenho super salário, mas, se nada for feito, um dia o meu salário também será “exorbitante”. Prezo pela instituição, acredito num Poder Judiciário viável e sei que como vai entraremos em colapso. Concordo com colegas que dizem que isto poderá levar a demissões no futuro. NÃO QUERO ISTO. VIVO DO MEU EMPREGO e sustento minha família. Em vez de tirar direitos, porquê não modificar as regras ? Vamos sugerir um TETO para servidor, impedir que cheguemos a salários mensais de R$22.000,00 (que este é o teto constitucional, quem recebeu mais que isso, foi por conta de outros ganhos eventuais 13º, férias, retroativos). Vamos propor REGRAS para a concessão de gratificações (adionais ou o quê se queira chamar). O próprio CNJ tem adicionais de qualificação, GAJ, GAE, GAS, etc. Por medidas assim é que nós, servidores, deveríamos brigar. Não pense que proponho isto sem prejuízo pessoal. Propostas deste tipo vão pôr um freio nos adicionais incorporados. Com o tempo, os servidores de maiores salários irão se aposentar, pois são pessoas com muitos anos de serviço. Sairão da folha de pagamento. Colegas, é triste ver como a raiva toma conta das pessoas. Eu não roubei, não obriguei ninguém a me dar adicional. E como eu, sei de muitos outros colegas que, DENTRO DA LEI, foram chamados pela instituição para ampliar seu horário de efetivo trabalho em troca de um adicional. Acredito que gente apadrinhada tenha recebido adicional sem corresponder. E eu vou ter que ser punido por causa deles? Os colegas novos mal sabem que, em épocas passadas, a Coordenação de Juizados, precisando compor o quadro das unidades e sem condição de fazer concurso, solicitou a servidores que trabalhassem dois turnos e muitos não quiseram. Era tempo de baixo salário no Judiciário e muitos mantinham outros empregos. Mas teve gente, como eu, que topou. Eu cumpro minha parte, disso eu tenho a plena consciência. E agora, meus colegas pedem ao Tribunal que passe por cima de meus direitos? Cadê o respeito
ResponderExcluirÉ de conhecimento geral no Tribunal e em toda a Comunidade Jurídica que a digníssima Senhora do jornalista responsável pelo site possui cargo comissionado e recebe salário elevado. Será graças à grande amizade que tem o jornalista com algum Desembargador?
ResponderExcluirQuero dizer a(o) caro(a) colega que se manifestou nos termos supra sobre o adicional de função, que sei, efetivamente, que muitos servidores incorporaram o AF após árduos anos de trabalho, sendo pais e mães de família.
ResponderExcluirContudo, se o cancelamento de tal verba representará uma injustiça para com esses servidores, devemos deixar bem claro que quem cometeu essa injustiça foi a Administração Pública, quando - através dos seus maus gestores -, para beneficiar parentes e amigos “parasitas” do dinheiro público com a concessão de AF, se utilizou de modos que violaram princípios constitucionais.
Em última análise, por ter havido um real prejuízo à nossa Carta Política de 1988, em nenhuma hipótese poder-se-á aplicar ao caso “um peso e duas medidas”, restando TODOS os atos de concessão viciados, de conseguinte, nulos.
Destarte, frise-se que, obviamente, esse fato não é culpa de quem quer moralizar esse Tribunal da Bahia que tem 400 anos de imoralidades, mas, sim, daquele(s) que assinou(aram) os decretos de concessão dos adicionais de função, de forma completamente irresponsável e sem resguardar o interesse público. IMORAL NÃO É O ADICIONAL, IMORAL FORAM E SÃO OS MODOS DE SUA CONCESSÃO!!!
Pessoal, vocês não sabem quem é o Samuel Celestino??? Aaah, então fiquem sabendo: ele sempre foi um capacho do finado ACM! Por isso, esse péssimo jornalista que sequer chega a ser medíocre, tem a mulher também parasitando o dinheiro público no TJBA.
ResponderExcluirO que devemos fazer??? Simples: uma enquete num jornal de grande circulação perguntando se a população acha que os supersalários de R$ 52.000,00 (dinheiro publico) devem continuar a serem pagos a alguns poucos servidores do TJBA ou deveriam ser investidos na alimentação, saúde e educação das muitas crianças que vivem em creches e orfanatos aqui da Bahia. Aí, veremos o resultado!
Sempre em frente!